segunda-feira, 27 de agosto de 2007
O meu amigo Zé Carlos
O Zé Carlos foi um dos meus primeiros amigos em Portugal. Conheci o Zé Carlos poucos dias depois de ter chegado e quando falei com ele senti-me muito feliz com a simpatia que me demonstrou. A partir desse dia cresceu a nossa amizade.
À Bolina minha amiga
Cheguei a Portugal no dia 22 de Dezembro de 2006 e passado algumas semanas ouvi falar do À Bolina. Uma das irmãzinha de Jesus, a irmã Glória, levou-me lá. Tive uma conversa com o Zé Carlos e fiquei muito satisfeito, porque ele prometeu que me iria ensinar a trabalhar no computador. O À Bolina foi o primeiro lugar onde mexi num computador e o David a primeira pessoa a explicar-me sobre informática. Essa formação durou pouco tempo porque fui levado para o hospital pelos Médicos do Mundo e acabei por ficar lá dois meses. Dias depois telefonaram -me a dizer que os computadores foram roubados o que para mim foi uma desgraça.
Sinto uma amizade pelos colaboradores do À Bolina, foram os meus primeiros amigos em Portugal e ajudaram-me a adaptar-se à lingua Portuguesa. Preocuparam-se com a minha doença, visitaram-me no hospital e nunca me deixaram sozinho porque me ligavam para o telefone. Apesar de estar sozinho não parecia, porque tinha muitas pessoas que me visitavam, entre elas colaboradoras do À Bolina, as irmãzinhas de Jesus e as pessoas que conheci através do À Bolina. À Bolina ajudou-me muito porque foi lá que aprendi muitas coisas como por exemplo o curso de pintura na cara e a falar a língua portuguesa.
À Bolina fez cinquenta por cento da minha adaptação em Portugal e por isso os seus técnicos são os meus grandes amigos.Por isso agradeço a todos os colaboradores do projecto: Maria do Carmo, Zé Carlos, David, Rita, Catarina, Ângela e todos aqueles que fazem parte do À Bolina.
terça-feira, 8 de maio de 2007
O que sei sobre a minha terra, Guiné-Bissau
A Guiné-Bissau é um país com uma natureza muito linda porque tem uma fauna e uma flora muito belas. A luta armada pela independência da Guiné-Bissau iniciou-se clandestinamente em 1963. Esta luta foi iniciada por um partido – o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo-Verde (P.A.I.G.C). Foi fundado em 19 de Setembro de 1956 por Amilcar Cabral (Abel Djace) e mais alguns companheiros: Luiz Cabral, Eliseu Trupim, Inácio Semedo, Fernando Fortes, Júlio de Almeida e Aristides Pereira. A luta armada da independência durou 11 anos. 1973 foi a data da proclamação da independência. O primeiro presidente eleito da Guiné-Bissau, em 1994, é o João Bernardino Vieira (Nino Vieira), que continua a ser o presidente da república da Guiné.
A primeira capital da Guiné era Bolama mas actualmente é Bissau. A Guiné-Bissau está dividida nas regiões de Bolama Bijagós, Quinara, Tombali, Oio, Bafatá, Gabu, Biombo, Cacheu e região autónoma de Bissau. Estas regiões estão sub-divididas em três províncias Norte, Sul e Leste. Eu gosto tanto dessa terra, particularmente das matas, das águas, praias, ervas medicinais e danças tradicionais. Todas essas coisas fazem parte do maravilhoso ambiente da Guiné-Bissau.
segunda-feira, 23 de abril de 2007
A bela frase despertadora
A história do Principezinho tocou-me muito quando ele diz assim: "Os olhos não vêem nada mas o coração é que vê tudo." Esta frase me faz lembrar dos meus momentos passados em que eu ficava sozinho nos lugares sagrados para procurar o meu Pai, adorá-lo. Às vezes o encontrava, outras vezes não. Nem percebia porque é que isto acontecia, mas depois de ser levado ao cinema pelo Sr. Padre Carlos, ouvi esta frase despertadora. Foi ai que percebi que os momentos que procurava o meu Pai do Céu com os olhos não o encontrava porque os meus olhos olhavam para as coisas visíveis e o meu pensamento pensava nelas e dai surgia tristeza, desespero, fraqueza. Mas nos momentos em que o procuro com o meu coração, sempre o encontro porque o meu coração olha coisas invisíveis dentro de mim, encontra amor, fé, esperança - encontra estas três coisas.
Junilto Alvarenga Netchemó
Quinta da Serra, Lisboa, 23 de Abril de 2007
Junilto Alvarenga Netchemó
Quinta da Serra, Lisboa, 23 de Abril de 2007
Mulheres bijagós
quinta-feira, 19 de abril de 2007
O curso de pinturas faciais no À Bolina
O curso de pintura que eu realizei foi muitissimo importante para mim. Nesse curso eu aprendi coisas muito importantes, por exemplo: pintura, utilização das tintas na cara das pessoas e mistura das cores. Este curso foi uma grande maravilha na minha vida porque me levou a pensar que um dia serei um artista, se Deus quiser. Por isso este curso tocou com a minha vida. Obrigado.
Junilto Alvarenga Netchemo
segunda-feira, 9 de abril de 2007
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